segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Hora de Verão

Os portugueses terão que adiantar esta madrugada os relógios em 60 minutos para o horário de Verão.


A hora de Verão chega na próxima madrugada, devendo os relógios em Portugal ser adiantados 60 minutos em todo o país, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa.

Em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios devem ser adiantados 60 minutos à 01:00 de 27 de Março, passando para as 02:00.

A mudança ocorre mais cedo na Região Autónoma dos Açores, onde, às 00:00 de 27 de Março, os relógios deverão ser adiantados uma hora.

Durante todo o período em que vigorar a hora de Verão, Portugal terá mais uma hora do que o tempo universal coordenado (UTC).

A mudança da hora prende-se com a necessidade de não haver desfasamento solar, aproveitando-se o melhor possível a luz nas diversas actividades.

quarta-feira, 23 de março de 2011

É hoje!!!!... É hoje?!!!


Será que é desta que José Socrates se digna a largar o "lugar"? Tenho bastantes dúvidas! É que o homem mais parece um "pitbull" agarrado ao osso. Não larga, nem que o "matem", (politicamente falando).

Já não está só em causa as políticas desastradas que seguiu. Sim, que o "flop" financeiro mundial, não é o único culpado do estado a que a nação chegou. E passo rapidamente a exemplificar: Quando alguém percebe que a sua conta bancária, está pelas ruas da amargura (Orçamento de Estado), decide tirar um coelho da cartola e compra um Ferrari (TGV), para tirar o seu saldo bancário do "verrrmelho". Dá para acreditar! Pois é o estado a que isto chegou!!!

Mas, já não é só a "falta de jeito" para governar. Pode acontecer a qualquer um! A esta altura do campeonato, o problema maior, é que já ninguém acredita no Sr. Primeiro Ministro. E pior do que estar falido, é já ninguém acreditar nas promessas ou compromissos, sejam elas quais forem.

Sou apologista de que é preferível estarmos "falidos" e o País ter alguma "credibilidade", do que ter a falta de ambas as coisas.

Assim sendo, é motivo para dizer: É hoje???... É hoje!!!!!!!!.... Será que é?...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Até tu... Kadhafi!!!...

Encontrei este vídeo na net, que considero hilariante. Desconheço o autor, mas merece o meu elogio. Sublime. Simplesmente fantástico!!!... Nada mais tenho a acrescentar.

Assista aqui e agooooora. Já!!!!!...


"Geração à rasca" - O texto que circula na net.



O meu comentário sobre o assunto: O planeta regenera-se, a sociedade regenera-se, as pessoas regeneram-se. A geração à rasca vai regenerar-se, tenho a certeza! Porque os "trambalhões da vida" vão ensiná-los, que afinal a vida "nunca foi cor-de-rosa". Podem ter a certeza!...





GERAÇÃO Á RASCA – A Nossa Culpa

Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca? Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos…), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, … A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca.

Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer “não”. É um “não” que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar! A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.

Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos – e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas – ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço? Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.

Pode ser que nada/ninguém seja assim.

A chapelada da semana (nacional) vai para...

A "geração à rasca" e a sua manifestação nacional com 300.000 pessoas. Juntar tal populaça em Portugal, via Facebook, sem organização estruturada para suportar tamanha capacidade de mobilização, é obra!!! É que neste cantinho à beira-mar plantado, fazer alguém mexer-se do seu "comodismo", não é tarefa fácil.
Como já referi num dos títulos deste blogue: "a frase..." de Guerra Junqueiro - que referia: "... este povo já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...", pareceu-me que a geração à rasca ia levar "a primeira lição da sua vida". Sim, porque apesar de lhes dar a chapelada, estou completamente de acordo com o texto que circula pela net e que erradamente é atribuido a Mia Couto, também disponibilizado nos blogues TUBARÃO e JOÃO RAMOS SILVA. E não estou a escrever só por escrever. Basta-me sem (grande) esforço, recordar as últimas eleições (Presidenciais). Estive nas mesas de voto e percebi que a geração à rasca, (continuou) a considerar que o assunto não lhes dizia respeito. Como é natural e em tudo na vida, todas as decisões que tomamos afectam a nossa vida pessoal, familiar e colectiva. Pertenço ao grupo de pessoas que julga ser verdade, que "quando uma borboleta bate as asas, há um terramoto no Japão", passe a infelicidade da referência.

Mas desta vez, tal não aconteceu, quando vi as pessoas da rua levantarem-se contra o establishment, cresceu em mim um sorriso que não consigo disfarçar, suportado por uma esperança: Pode ser que pensar, volte a estar na moda em Portugal!

É verdade, pode ser mera ilusão minha, mas enfim, deixem-me sonhar!... por agora.

A reflexão...

Utilizando a gíria futebolistica, verificamos que este Governo é igual a uma equipa de futebol à caça do título. Tipo, FC Barcelona no seu modelo tic-tac. Assim sendo, nunca ouviram dizer? Em equipa que ganha não se mexe!

Ora seguindo as palavras do Sr. Primeiro Ministro, se há equipa que joga bem, a sua (equipa) é uma delas. No entanto, eu cá como gosto de meter o bedelho em tudo, como espectador atento, só mexia em três peças: num ou dois avançados, em dois ou três médios e em quatro ou cinco defesas. O único em que não mexia era no guarda-redes (José Sócrates)! Motivo? Para ele poder levar com (todas) as bolas... até aprender a não ser mentiroso.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A chapelada da semana (local) vai para...


O projecto da Petição pela abertura ao público do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo (Mosteiro de Odivelas), levado a cabo por "PENSAR ODIVELAS". A Petição foi um sucesso e rapidamente atingiu os seus objectivos. A iniciativa que visa dinamizar o comércio local e ao mesmo tempo, dar a conhecer, valorizar e preservar o nosso património colectivo, recebeu mais do que as quatro mil assinaturas necessárias, para ser discutida na Assembleia da República.

Ficamos assim a perceber, que esta é uma ambição inequívoca do povo desta terra e por isso mesmo os representantes eleitos vão ter que a respeitar, por mais que os interesses privados e mesquinhos envolvidos, tenham a primazia. Este é pois, um desígnio da população Odivelense.

Para todos os que colaboraram nesta tarefa e em particular para os mentores da ideia, daqui segue a "Chapelada da semana" deste blogue.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A frase...


"Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobretudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado ás últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado."

In: Clara Ferreira Alves (Expresso)