sexta-feira, 24 de julho de 2009

MOC candidato e com Festa rija!...





O MOC consegue os seus objectivos e festeja com mais de 150 pessoas, a sua candidatura à Câmara, Assembleia Muncipal e Freguesias do Concelho de Odivelas, (sem necessitar de uma boa parte dos funcionários da Câmara, para fazerem número, no Jantar das Festas da Cidade).

Aqui estão as provas! (Em auditoria e SIADAP, chamam-se evidências).



De pequenino...


O Hiper, Mega, Super, Mais Jovem Petiz, Aderente do MOC, (que daqui saudamos), acima se apresenta devidamente equipado.

Movimento Odivelas no Coração - "A Caminhada"








O Movimento Odivelas no Coração conseguiu as assinaturas necessárias para se candidatar à Câmara e à Assembleia Municipal de Odivelas.

Variadas vezes temos comentado neste blogue, sobre a importância e a necessidade de Movimentos Cívicos na sociedade, que promovam o rejuvenescimento da democracia portuguesa que tão necessitada está da participação activa dos cidadãos. Apesar das opiniões contrárias, que concerteza respeitamos. É (deve ser) assim em democracia, aqui se demonstra a força da "lufada de ar fresco". E para quem tem desvalorizado o papel deste (e de outros) movimentos cívicos, aqui vai também a "chapada de luva branca" promovida pela adesão em massa da população do concelho de Odivelas. (Para que conste, podemos dizer que existem freguesias, em que se duplicaram as assinaturas necessárias para as candidaturas).




A chapelada da semana vai para...



Paiva Setubal, Director da Odivelas TV,


Na Sessão Pública das Festas da Cidade, Paiva Setubal subiu à tribuna numa merecida homenagem à Odivelas TV e lamentou que a sala tivesse ficado vazia de repente, (após os discursos de circunstância alguns políticos abandonaram a sala). Com esta atitude, Paiva Setubal deixou clara a independência da TV que dirige; e vincou o respeito que nutre pelos seus concidadãos.
Odivelas precisa de gente com esta estatura.

Assim sendo, aqui vai direitinha e com toda a justiça, a nossa chapelada da semana para o Director daquela estação.

A frase...

A tranquilidade, impunidade e descaramento com que os políticos nos mentem. Como é que vou ensinar aos meus filhos que é feio mentir?!

Luis Represas

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dá que pensar seriamente!...


(...) a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira demanhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:- É sempre assim, esta auto-estrada?- Assim, como?- Deserta, magnífica, sem trânsito?- É, é sempre assim.- Todos os dias?- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.- E têm mais auto-estradas destas?- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?- Porque assim não pagam portagem.- E porque são quase todos espanhóis?- Vêm trazer-nos comida.- Mas vocês não têm agricultura?- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.- Mas para os espanhóis é?- Pelos vistos... Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:- Mas porque não investem antes no comboio?- Investimos, mas não resultou.- Não resultou, como?- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.- Mas porquê?- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.- E gastaram nisso uma fortuna?- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...- Estás a brincar comigo!- Não, estou a falar a sério!- E o que fizeram a esses incompetentes?- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?- Isso mesmo.- E como entra em Lisboa?- Por uma nova ponte que vão fazer.- Uma ponte ferroviária?- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!- Pois é.- E, então?- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...- Não, não vai ter.- Não vai? Então, vai ser uma ruína!- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo -porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!- E vocês não despedem o Governo?- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGVcom Espanha foi a oposição, quando era governo...- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.- Não me pareceu nada...- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América doSul para a Europa: um sucesso garantido.- E tu acreditas nisso?- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?- Um lago enorme! Extraordinário!- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.- Ena! Deve produzir energia para meio país!- Praticamente zero.- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez. Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
Comentário: Alguém já viu este filme???!!!!......
Dá para acreditar????????

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Um País de "pantanas" e às "avessas"...

Envergando coletes reflectores, com a inscrição "Don't fuck my job", (não "lixes" o meu trabalho) e com parte deles a gritar insultos graves dirigidos ao primeiro-ministro, na manifestação frente à Assembleia da República, os estivadores perderam hoje toda a razão, (se é que a tinham...) ao gritarem palavras de ordem que ofendem a dignidade humana e em particular a de um representante da nação, que todos devemos respeitar, especialmente porque se trata de um símbolo do País, gostemos ou não do seu estilo de liderança.

Com palavras de ordem como: Sócrates, escuta, és um filho da puta" e "O Sócrates não cumpriu, vai para a puta que o pariu" e "fascista", ofendem a dignidade de qualquer cidadão. Discordamos totalmente deste tipo de comportamento e linguagem, que em nada abona a democracia.

Porém, é também um duro "castigo" para a actual classe política, que com pézinhos de lã e com a conversa fiada do "politicamente correcto", está a pôr o "País de pantanas" e "sem rei nem roque". De um momento para o outro, todo o mundo se julga com direito de enxovalhar quem bem lhe aprouver, por causa do errado conceito de "só ter direitos e os deveres que vão às urtigas".

Por causa desta "patética conceptualização política", já sentimos na pele este (infeliz) tipo de comportamentos e por isso mesmo, sabemos do que estamos a falar. Parece que o desleixo foi de tal ordem, que o provérbio popular: "Quem com ferros mata, com ferros morre", cai que nem uma luva aos políticos que promoveram o momento que o País está a atravessar; e a procissão ainda vai no adro. Muita água correrá debaixo das pontes, até que a população perceba, que "tem todos os direitos, concerteza, mas tem ainda muito mais deveres".

terça-feira, 7 de julho de 2009

A chapelada da semana vai para...

O Jornal Nova Odivelas.

A inclusão de um artigo de opinião de Edgar Valles na (mesma) edição, que integra a entrevista da cabeça de lista do PS à Câmara Municipal de Odivelas, é de se lhe tirar a "cartola". Sim senhor!

A linha editorial do Jornal Nova Odivelas, inteligentemente, percebeu que se introduzisse "apenas" o artigo BANDEIRAS E CENOURAS NA NOVA DEMOCRACIA
, do autor supra mencionado, iria perder (mais) uma distribuição, para os lados do Palácio Amarelo. Sim, porque por ali, não se brinca às democracias!...
Vivaço, o editor "percebeu" que ao introduzir os dois artigos no mesmo Jornal, só daria duas hipóteses à responsável do Palácio, ou autorizava a distribuição do semanário regional por aquelas bandas, ou mandava rasgar a página do infame artigo de opinião de Edgar Valles. Este facto, daria muito "nas vistas" e também corria o risco de perder (mais) uma divulgação da sua imagem. Deste modo, o melhor mesmo foi permitir a divulgação do artigo e ficar com a "espinha" encravada.

De mestre, sim senhor! Assim sendo, aqui vai a nossa chapelada da semana para o Jornal Nova Odivelas!...

Com a devida vénia!...


Ao Dr. Edgar Valles,
pelo seu artigo de opinião no Jornal Nova Odivelas, datado de 3 de Julho de 2009, com o título: ESTREITO DE MAGALHÃES - Bandeiras e Cenouras na nova democracia, em que explicita sem rodeios o "novel" conceito de democracia, (democracia musculada) muito em voga no concelho de Odivelas; e que pouco tem a ver com democracia na (sua) verdadeira essência. Infelizmente este tipo de democracia, ameaça tornar-se mais do que "normal" cá na urbe.

Repetimos a vénia uma vez mais, porque lhe auguramos alguns "amargos de boca", por ter decidido criticar o comportamento da sua família política e afrontar o estilo (local) "ditatorial" do partido.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A frase...


"O sistema de justiça americano, tantas vezes apontado como exemplo, acaba por não ser muito diferente do nosso: Madoff foi condenado a 150 anos; em Portugal, o julgamento duraria 150 anos. As semelhanças são óbvias..."
Ricardo Araújo Pereira

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dá para perceber?...

O Centro de Acolhimento Temporário para Crianças e Jovens em risco, foi inaugurado na freguesia da Ramada no dia 19 de Novembro de 2008, ou seja, há mais de sete meses que foi inaugurado! E ainda não funciona???!!!!...

Podem explicar-nos porque é que em Odivelas se anda a brincar com o bolso dos contribuintes?...